quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Meu primeiro engarrafamento.

Hoje o dia estava chuvoso, muito estranho, ...., um pouco frio, um pouco cinza. Fui pro trabalho, cheguei atrasado, foi dificil de acordar. Depois de várias horas entre reuniões e documentos, o dia acabou.

Vamos pra garoa, ir até o trem, o vento, que ontem não existia, deu o ar da graça e a água vinha por todos os lados. Quando cheguei perto da estação, fiquei orgulhoso, pois, todos os carros estavam travados e eu ia pegar um trem.

Trem não tem engarrafamento, ...., ainda bem. Cantei cedo demais, ao finalmente chegar em carapicuíba, ...., na hora do busão, tudo parado novamente.

Me lembro, de ignorante, ter pego ido andando até um shopping perto. Me lembro que demorei mais ou menos uns 45 minutos. Hoje, de busão, fiz o mesmo trajeto em 1 hora e meia. Amanhã, se não tiver chuvendo, ...., acho que venho andando.
Sem mais, Alexandre

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Parte 3, a garoa


Pois é, ...., aqui a foto da história da gravata.
Hoje enfrentei a garoa. Quando falavam que aqui é terra da garoa, eu não entendia, realmente, temos as 4 estações do ano no dia. Saí no frio (17º), cheguei no trabalho e já estava quente pracaramba. Na hora do almoço, um sol de verão. Quando voltei, olha a garoazinha?
A garoa é engraçada, gotas grandes e esparças, ninguém pra vender um guarda-chuvas pra mim. Cheguei em "casa" e agora, a chuva parou, mas, o frio ainda não chegou. Estou esquematizando o fim de semana, o ano novo e o aluguél de um apzinho pro inicio do ano que vem.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A história de uma gravata

Segunda comecei a trabalhar na capital finalmente. Estou hospedado em Alphavile (em Barueri, outra cidade) e como o mole do treinamento que eu estava dando acabou, ...., fui trabalhar em Sampa. A ida: .... pega um ônibus até a estação de trem, ..., pega um trem até a barra funda. Com minha mochila (do laptop) de uma tonelada nas costas, fui lá. Começa que a ideia de não pegar engarrafamento por estar de trem caiu por terra quando descobri que o trem é lotado. Depois de dar várias muchiladas e entrar no trem, ...., consegui.

No trem, em uma posição fixa por não conseguir me mexer, ..., eu cheguei na barra funda. Lá perguntei aonde era a empresa. Que confusão o mapinha parecia tão simples. Executei então o segundo script: sair perguntando. Nisso me ferrei. a empresa tinha 2 sedes, adivinha qual é que eu fui? ...., a errada. Andei uns 3 kms, pra saber que eu já tinha passado pertinho da empresa anterior.

Cheguei lá, ...., vários paulistas trabalhando. Que bonitinho, ninguém fala nada, todos sérios como se tivessem recriando o ônibus espacial. É aí que começa minha agonia: Todo mundo de gravata. Coisa que adoro (pra não dizer ao contrário), principalmente nesta terra aonde parece que nenhum ar-condicionado funciona direito. E agora? Reunião com o gerente à vista e só eu sem gravata?

Depois de muito rezar, tive que apelar para o santo (C&A). Saí para a praia de paulista (Shopping Center) e fui comprar minha gravata. Cheguei lá, ...., pesadelo 2, o nó. cacei um segurança pra ver se me ajudava, descobri que não tinha segurança nenhum. A vontade de passar por aquele dispositivo do apitinho foi enorme, mas, graças a Deus o rapaz do vestiário veio me salvar.

Descobri que é impossível prum baixinho fazer o nó pra alguém mais alto, ...., que saco, a gravata vai bater no umbigo, mas, consegui. Estava eu engravatado. O dia terminou, a reunião não rolou, mas, tenho certeza que se eu não comprasse a gravata, tenho certeza que ia rolar por certeza.

O dia terminou, voltei ao trem lotado, e, graças a Deus descobri que não vou precisar levar o laptop pra lá, apenas re-aprender a usar Desktop (coisa que não faço a algum tempo).

Hoje a gravata teve o tempo 2: Descobri que não combina com camisa nenhuma que tenho. Puts, que coisa chata, o melhor que pude fazer foi uma blusa azul listrada com uma gravata preta de listinhas diferentes. O quê fazer? Respirei fundo e fui assim, ...., acho que a C&A vai ter que me ver de novo.

Só que desta vez, consegui uma folga, 11 da manhã, descobri que estava perto da Santa Ifigênia (lugar de comércio de eletrônicos) precisava ver se conseguia um aparelho celular barato pra tratar de meu 2º chip. Fui lá. Não achei nada além das pilhas recarregáveis que a muito precisava comprar. Sabe como é, tudo barato.

Resolvi então comprar camisas. Na 25 de março, sonho de qualquer sacoleira.... Fui eu lá, comprar camisas. Caí na besteira de perguntar prum baiano se era perto, ele disse que era Ali (só que ali de baiano é muito longe, tinha esquecido). Vários quilometros depois, comprei minhas camisas e descobri que agora estava a 4 estações do metrô de distância daonde tinha saído.

A aula do dia foi: Será que não era melhor comprar uma gravata que combinasse?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Em Sampa

Todos os próximos sabiam da minha vontade de mudar de ares. Já não aguentava mais a mesma rotina. Foi estranho, ...., ao mesmo tempo que estava com saudades da terrinha que me acolheu, estava morrendo de vontade de consumar este novo período de minha vida.

Estou gostando, a vida é diferente deste lado do país. Eu antes achava que eu era estressado, mas, nesta terra todo mundo tem pressa. Mas, me divirto em ver aquelas paulistas ao alto daqueles sapatos agulha tentando andar mais rápido doquê todos mundo. É sério, elas andam mais rápido que os caras.

Estou estranhando o frio, parece que meu pé tem uma dificuldade enorme de se esquentar. Acho que foi o pé fino que ganhei de meu pai. O hotel é muito bom, estou gostando desta casa que ficarei até o final do mês. Eu ainda não pensei como será meu natal, nem como vai ser o ano novo, mas, ando planejando.

Acho legal a ideia de estar perto de vários lugares muito legais. Sampa é perto de vários lugares qeu gostaria de conhecer e que sempre planejei voltar.

Estou lecionando um curso de .net, é muito legal, ....., gostei da experiência. Já dei treinamento, mas, nunca pra desconhecidos. Claro qeu tudo que é bom dura pouco. Já fui informado que não darei os três outros dias de treinamento da semana que vem. Apareceu outro projeto.

Neste projeto conhecerei um marco que ainda não conheço em Sampa: os famosos engarrafamentos. Estou pronto, afinal, ao que parece a sede é na paulista. É bom que conheço gente nova.

Penso nas pessoas deliciosas que deixei em minha casa, morro de saudade de mamãe, papai, irmãos e bons amigos que deixei por lá. Tenho certeza que logo logo iremos nos encontrar e a saudade fará um momento ainda mais feliz.

À todos beijos, semana que vem, mais noticias

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um negro ganhando a eleição nos EUA?

Achei muito surpreendente e agradeço a Deus, pois até um povo racista como o americano pode mudar de ideia. Temos que parabenizar também os negros, afinal a 51 anos atrás eles ainda não podiam estudar na mesma escola de um branco (a escola podia recusar) e hoje um deles vai mandar nos brancos. Acho que isso é prova que todos nós podemos rever nossos conceitos. Eu me lembro de Cris Rock falando sobre a possibilidade de um presidente negro. "Jamais um negro vai virar presidente americano, quem iria votar nele? A única maneira é lançar um negro como vice. Claro que o vice ia virar presidente rapidinho. Afinal, quem matasse o presidente e promovesse o vice, seria heroi nacional". Pois bem, ele chegou pela porta da frente.

Engraçado, temos tido uma leva de presidentes estranhos por aqui na america. Tivemos um verdadeiro plantel de malucos. Acho que começou com Chavez, com suas ideias de ser um "ditador bom" para os pobres, depois tivemos Bush e seus dois neurônios conflitantes. Aquele indio maluco da Bolivia (Uribe), agora o Equador (Correia). E, pra não esquecer de citar: Lulinha paz e amor. O engraçado disso tudo? É que destes todos, os mais sérios são Lula (que diziam que iam socializar tudo no Brasil e que Regina Duarte tinha medo) e que a classe média "estudada" chama de analfabeto. E o Obama, que agora, primeiro presidente negro dos EUA terá que resolver os vários problemas sérios que aquele país está enfrentado. Como sempre, o trabalho pesado ficou pro negão.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Apaguei meu outro blog

Era um blog que sempre escrevi, sempre gostei de que as pessoas soubessem como eu estava, o que pensava, dar noticias feliz para aqueles que se importavam comigo. Fico lembrando da piada do nálfrago que estava numa ilha deserta com uma modelo lida e pede prela se vestir de homem só pra ter a quem contar.

Bem, depois de acompanhar minha vida dentre 2002 à 2007 com um clique em deletar e outro em confirmar, tudo aqui, ...., como já não tinha mais brilho, lá foi ele. É duro, pelo menos pra mim, se livrar de sua história assim, mas, quando terminamos com algo que estava de alguma forma pesando, você se sente tão leve.

Estou pra começar uma vida nova, mudar de cidade, conhecer novos amigos, procurar um novo canto, lutar de novo pra marcar meu cantinho, refazer minha vida e quero sem amarras ao passado, apenas pensar nas novas coisas a serem enfrentadas....

Pois bem, breve noticias virão

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Rio de Janeiro

Estava eu andando na praia de Copacabana olhando aquela imagem de filme, com apenas uma coisa na cabeça, uma música que dizia: "O Rio de Janeiro continua lindo...". Me senti como Gilberto Gil pensando em sua obra prima que ele compôs ao voltar do exilio falando sobre a cidade linda que estava aos seus pés. Neste momento, a única preocupação minha era escolher um barzinho pra tomar o famoso chopp gelado de Copacabana.

Eu nunca entendi direito o por quê que grandes cantores baianos tinham migrado para aquela cidade. Ouvir Caymi falando de itapoã e saber que ele não passava por lá a anos, ou Caetano que tem uma casa em pleno Rio Vermelho, mas, só vem aqui deixar as malas para fazer o show dele em Santo Amaro e depois fazer um show no TCA (aonde quase ninguém consegue pagar) para financiar os custos da viagem. Pois bem, finalmente entendi tudo, agora sei porquê Caymi escolheu lá pra Morrer.

Violência? É fácil falar que não existe se você só passear pelo centro ou pela praia (como é meu caso). Nunca tinha visto tanto carro de policia assim. Mal educação? Desde que não esteja esperando muito de um garçon ou um motorista de taxi, não achei tão ruim assim. Taxi, que por sinal, nunca tinha visto tão baratos e bons.

As cariocas? Puts, as poucas que não são bonitas tem uma sensualidade incomum. Pena que não deu tempo bastante para fazer um bom exame em um exemplar da especie, afinal, estava lá a trabalho e quando se chega no hotel não é muito fácil dizer algo criativo não. Mas, já sei qual o esquema. O agito lá é muito bom. Adorei os barzinhos.

Alguém acreditou que sou carioca? Não, meu sotaque pesado não enganava ninguém, por mais que eu mostrasse a identidade.

Quem conheci? Bem, primeiro os Baianos: O Gláucio e o Renato, que foram os que menos resistiram a chopada de quinta-feira. Fui o único baiano que aguentou a cachaça brava. Tem o grupo do Rio: os Cláudios, um advogado com jeito de advogado e o outro esportista que ia pular de para-paint no Sábado. O Fábio, paulista chegou depois mas, resistiu bem à noite carioca.

Só tem Homem no paragrafo anterior? Pois é, uma ligação de Salvador na hora da festa excluiu a Alessandra e seu esposo. Sabe uma menininha show? Pena que agora sou persona non grata devido ao apelido que dei de mini-pessoa. Tinha também a Adriana, a nossa cliente, que pessoa show.

Pois bem, esta foi o resumo de minha viagem ao Rio, uma semana sem stress, uma semana muito gostosa que passarei algum tempo falando dela. Aguardo a próxima.



Aquele Abraço
Gilberto Gil

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março...

Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele abraço!...(2x)

Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro...

Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele Abraço!...

Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
Aquele Abraço!
Todo mês de fevereiro
Aquele passo!
Alô Banda de Ipanema
Aquele Abraço!...

Meu caminho pelo mundo
Eu mesmo traço
A Bahia já me deu
Régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu
Aquele Abraço!
Prá você que meu esqueceu
Ruuummm!
Aquele Abraço!
Alô Rio de Janeiro
Aquele Abraço!
Todo o povo brasileiro
Aquele Abraço!...

O Rio de Janeiro
Continua lindo
O Rio de Janeiro
Continua sendo
O Rio de Janeiro
Fevereiro e março...

Alô, alô, Realengo
Aquele Abraço!
Alô torcida do Flamengo
Aquele Abraço!...(2x)

Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro...

Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele Abraço!...

Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
Aquele Abraço!
Todo mês de fevereiro
Aquele passo!
Alô Banda de Ipanema
Aquele Abraço!...

Meu caminho pelo mundo
Eu mesmo traço
A Bahia já me deu
Graças a Deus!
Régua e compasso
Quem sabe de mim sou eu
É claro!
Aquele Abraço!
Prá você que meu esqueceu
Ruuummm!
Aquele Abraço!
Alô Rio de Janeiro
Aquele Abraço!
Todo o povo brasileiro
Aquele Abraço!...

Todo mês de fevereiro
Aquele Abraço!
Alô moça da favela
Aquele Abraço!
Todo mundo da Portela
E do Salgueiro e da Mangueira
E todo Rio de Janeiro
E todo mês de fevereiro
E todo povo brasileiro
Ah! Aquele Abraço!...