terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A história de uma gravata

Segunda comecei a trabalhar na capital finalmente. Estou hospedado em Alphavile (em Barueri, outra cidade) e como o mole do treinamento que eu estava dando acabou, ...., fui trabalhar em Sampa. A ida: .... pega um ônibus até a estação de trem, ..., pega um trem até a barra funda. Com minha mochila (do laptop) de uma tonelada nas costas, fui lá. Começa que a ideia de não pegar engarrafamento por estar de trem caiu por terra quando descobri que o trem é lotado. Depois de dar várias muchiladas e entrar no trem, ...., consegui.

No trem, em uma posição fixa por não conseguir me mexer, ..., eu cheguei na barra funda. Lá perguntei aonde era a empresa. Que confusão o mapinha parecia tão simples. Executei então o segundo script: sair perguntando. Nisso me ferrei. a empresa tinha 2 sedes, adivinha qual é que eu fui? ...., a errada. Andei uns 3 kms, pra saber que eu já tinha passado pertinho da empresa anterior.

Cheguei lá, ...., vários paulistas trabalhando. Que bonitinho, ninguém fala nada, todos sérios como se tivessem recriando o ônibus espacial. É aí que começa minha agonia: Todo mundo de gravata. Coisa que adoro (pra não dizer ao contrário), principalmente nesta terra aonde parece que nenhum ar-condicionado funciona direito. E agora? Reunião com o gerente à vista e só eu sem gravata?

Depois de muito rezar, tive que apelar para o santo (C&A). Saí para a praia de paulista (Shopping Center) e fui comprar minha gravata. Cheguei lá, ...., pesadelo 2, o nó. cacei um segurança pra ver se me ajudava, descobri que não tinha segurança nenhum. A vontade de passar por aquele dispositivo do apitinho foi enorme, mas, graças a Deus o rapaz do vestiário veio me salvar.

Descobri que é impossível prum baixinho fazer o nó pra alguém mais alto, ...., que saco, a gravata vai bater no umbigo, mas, consegui. Estava eu engravatado. O dia terminou, a reunião não rolou, mas, tenho certeza que se eu não comprasse a gravata, tenho certeza que ia rolar por certeza.

O dia terminou, voltei ao trem lotado, e, graças a Deus descobri que não vou precisar levar o laptop pra lá, apenas re-aprender a usar Desktop (coisa que não faço a algum tempo).

Hoje a gravata teve o tempo 2: Descobri que não combina com camisa nenhuma que tenho. Puts, que coisa chata, o melhor que pude fazer foi uma blusa azul listrada com uma gravata preta de listinhas diferentes. O quê fazer? Respirei fundo e fui assim, ...., acho que a C&A vai ter que me ver de novo.

Só que desta vez, consegui uma folga, 11 da manhã, descobri que estava perto da Santa Ifigênia (lugar de comércio de eletrônicos) precisava ver se conseguia um aparelho celular barato pra tratar de meu 2º chip. Fui lá. Não achei nada além das pilhas recarregáveis que a muito precisava comprar. Sabe como é, tudo barato.

Resolvi então comprar camisas. Na 25 de março, sonho de qualquer sacoleira.... Fui eu lá, comprar camisas. Caí na besteira de perguntar prum baiano se era perto, ele disse que era Ali (só que ali de baiano é muito longe, tinha esquecido). Vários quilometros depois, comprei minhas camisas e descobri que agora estava a 4 estações do metrô de distância daonde tinha saído.

A aula do dia foi: Será que não era melhor comprar uma gravata que combinasse?

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